A Lua de Budha caminhou no céu de maio distribuindo bençãos
e recolhendo desapegos.
O brilho do Divino, manteve-se presente, quando já era apenas
um friso de luz.
E ontem, numa escura noite que se anunciou molhada, a ausência da Luz, proporcionou-me a oportunidade de refletir as trevas, sem ser tocada por elas.
Quando o silêncio adormeceu a vida comum, as sombras dançaram Lilith nos céus de Arcádia.
A Mulher primeira dos Livros Sagrados, ocupou o espaço vazio do medo e da culpa,
e sussurrando verdades ocultas, desvendou-me segredos do Feminino.
As palavras que conheciam, escorreram das orelhas para as mãos, levando mensagens a quem ousasse ouvir.
...É tempo de plantar sonhos e projetos, pois a Luz que está escondida,
germinará brotos azuis na Lua Fraterna de Gemêos.
A certeza de estar honrando o Caminho, é o arado que revolve a terra
e limpa os obstáculo.
Enquanto que a confiança irrestrita, é a água que hidrata as possibilidades infinitas.
É preciso ter a consciência da responsabilidade de ser uma catalisadora das situações.
O Ritual foi mais uma vez alterado por Forças, fora da minha vontade.
Que se cumpra aquilo que deve ser.
quarta-feira, 16 de maio de 2007
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