quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Pachamama

"La Alegría de la Pachamama"
Painted by: Carmen Alvarez Daza
Agosto, mês de Pahamama
Agosto é mês de Pachamama no Peru, na Bolívia, no Equador e nas regiões selvagens do noroeste da Argentina.
Pachamama, a Mãe Terra dos povos incas e quechuas.
Pacha”, em quechua é Universo, Mundo, é o Tempo e o Espaço onde se desenrola a Vida. “Mama”, é Mãe.
Pachamama é a divindade que gera todas as coisas, os seres, a mata, as sementes... tudo existe primeiro no seu Útero. A Terra é seu Corpo e tudo que está sobre ela é manifestação, é Presença Divina.
Pedras, rochas, grutas, são tesouros escondidos, jóias preciosas deixadas aqui e ali pela Deusa para sinalizar Lugares Sagrados. Neles, a Mãe Terra se abre e se expõe.
Dizem também que, no início dos tempos, quando os seres viviam próximos aos Deuses, as festas que celebravam os tempos do plantio e das colheitas eram momentos únicos, especiais.
Porque durante estes Tempos Sagrados, a Mãe Terra se abria, pronta para ser fertilizada pelos Espíritos do Céu.
A tarefa das pessoas, era ajudar os Deuses a se unirem, com oferendas, presentes, sacrifícios.
E assistir, em cada ato da vida, à representação do Casamento Divino.
Com o tempo, a Mãe Terra foi assumindo o rosto de outras “Mães”.
Contam, que ela está por trás da devoção à Virgen de Salta y Jujuy, na Argentina, a quem os fiéis oferecem ainda hoje comida e vinho.
Mas não é só ali que o Ritual se repete, sempre em agosto.
Peruanos e bolivianos também compartilham o costume da “challa”. A palavra quer dizer verter, derramar, regar. Incorpora a idéia primordial de “reciprocidade” dos seres humanos em relação aos Deuses.
Afinal, é preciso agradecer a Pachamama pelas Bênçãos da Terra, pela vida renovada a
cada ano.
E o ritual consiste em derramar na Terra um tantinho de "chica", um tipo de aguardente de milho, ou em enterrar um pote com comida no jardim.
Eu agradeço a querida Pachamama por ter me levado à Montanha e me dado o Espaço Sagrado, para que com os meus pés na Terra possa celebrar os Tempos Sagrados.
E neste Agosto com sabor de uva pisada, quando o Deus Sol já iniciou o caminho de retorno, trazendo a Luz e o Calor que faz brotar as sementes no útero de Pachamama, eu derramarei seu sangue doce em gratidão à vida.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Prece aos Elementais


Prece aos Elementos para obter Equilíbrio.

Vem a mim, Água, fluida e em liberdade.
Traz-me compaixão, amor e bondade.
Dá-me brandura e compreensão
E ajuda-me a enfrentar os problemas sem tensão.


Vem a mim Ar, com teu frescor e pureza
Concede-me a agudeza de raciocínio.
Aumente a minha criatividade,
Torna a minha atividade positiva.
Vem a mim, Fogo, tão quente e brilhante
Ilumina o meu caminho pela vida, doravante.
Ajuda-me a viver e a amar com energia nova
E a defender a verdade quando me puserem à prova.

Vem a mim, Terra, tão fértil e rica
Peço te a serenidade e a minha alegria multiplica
Empresta-me a tua ética e a tua estabilidade
Para que eu possa ajudar os outros com vontade.

Akasha, junta-te a estes quatro, eu te peço
Equilibra em mim os seus aspectos
Como no começo renova a minha vida, pois tu tens o poder
De me transformares no que eu devia ser.

Elementos de tudo que tem e de tudo o que terá vida
Fiai vossos feitiços com a harmonia devida
Tecendo com os fios da minha vida o bem-estar
E unindo-a com uma costura de bênção sem parar.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Os Mistérios de Arcádia

Kallisto e Júpter disfarçado de Afrodite


ARCÁDIA


O Cárdio e os primórdios da iniciação.

(trechos extraído do livro "A Idade das Luzes"de Arthur Franco).

Citada por Aristóteles a Clemente de Alexandria, de Herodoto a Nicolas de Poussin.

A Arcádia foi importante no desenvolvimento de todos os Antigos Mistérios, Iniciaticos.






ARCADIA HISTÓRICA


Segundo os estudiosos Curtis N. Runnels ( Scientific American, março/95 ) , Arcádia remonta 48.000 aC,ao centro da Penísula do Peloponeso há cerca de 50.000 anos atrás, causando, através de milênios de esgotamento dos recursos da terra, uma severa erosão que gerou a terra árida , repleta de arbustos e rochas, que conhecemos atualmente.

Até o século IV aC Arcádia foi a parte mais afastada do Peloponeso,
com o dialeto de características mais antigas, os cultos religiosos mais singulares
e com a mais primitiva reputação .

O dialeto Arcaico Arcadiano sobreviveu com uma notável semelhança com o dialeto
levado por colonos gregos a Chipre cerca de 1200 aC.
Este dialeto grego, continuou sendo usado pelos Cipriotas,
até quase a metade do período clássico ( século V aC) , mantendo a escrita silábica.



Os Arcadianos , junto com os Frígios e os Egípcios, tem a fama de serem os povos mais antigos do mundo.
(Herodotus, The History, Willian Bernon Publ., USA , 1952 , Book II, 2,p. 49) .

Os Frígios habitavam a Frígia , localizada ao sul do Mar Mármora, que une o
Mar Negro ao Mar Egeu, numa região atualmente pertencente à Turquia.
Frígia e Arcádia, em linha reta não distam mais que 530 Km.

Em "os Mistérios de Elêusis, em 1800 aC. , retratam o profundo Pitagorismo Arcadiano,
só perdendo em antigüidade para os Mistérios da Samotrácia, uma ilha do Mar Egeu a cinqüenta milhas de Tróia e cem milhas de Frígia.

Se por um lado na Grécia não é discutida a antigüidade de Arcádia, no Egito tampouco, se confiarmos no discurso de Platão, no Timeu, quando o sacerdote egípcio diz a Solon, referindo-se a Atenas:

"De nossas duas cidade, a mais velha é a vossa, por mil anos, pois recebeu vossa semente de Gaia e Hefaístos. Esta é mais recente . Ora, depois que esta região foi civilizada, escoou-se, como mostram nossos escritos sagrados , a cifra de oito mil anos."
( Platão, Timeu. Ed. Hemus , São Paulo , 1981 , p. 72 ).

O sacerdote da cidade egípcia de Saís, referiu-se a Atenas, a cidade grega regida pela deusa homônima, filha de Hephaestus. Mas Atenas regia também a própria Saís, filha de Neilus, o egípcio . Daí a anterioridade requerida pelo sacerdote do Nilo.



O próprio Heródoto testemunha a origem egípcia da deidades gregas:
"Quase todos os nomes dos deuses vieram à Grécia a partir do Egito.
Minhas pesquisas provam que todos eles eram derivados
de uma fonte estrangeira,
e minha opinião é que o Egito forneceu o maior número.
Pois com a exceção de Netuno e de Dioscúri e Juno , Vesta , Themis ,
as Graças e as Nereidas ,
os outros deuses eram conhecidos desde tempos imemoriais no Egito.
Isso eu afirmo na autoridade dos próprios egípcios."
( Herodotos, Book II , 50 , p. 60 ).



Já na Grécia , Arcádia era lembrada com anterioridade, mesmo na origem dos Deuses.
E isso são apenas quanto à Lua, que teria vindo após os Arcadianos.
O próprio Zeus, segundo os antigos gregos, de suas três origens,
duas procediam da Arcádia;
"Um em Alexandria , o filho de Aether,
os outros dois (Zeus) , sendo filho de Cronos,
um em Greta e outro novamente em Arcádia."

(Clement of Alexandria, Exhortation to the Greeks, Harvard University press, 1953, p. 57).

Apolo , por sua vez, para o qual Aristóteles enumera cinco origens, tem uma delas a partir de Silenius originando o Arcadiano Nomius ou pastor.
(Clement of Alenxadria op. Cit., p. 59 )



ARCÁDIA, O OLIMPO ESOTÉRICO OU O CORAÇÃO

Em 1656 aC., Arcádia representa um ideal muito mais profundo que todo panteão olímpico ( Arcadismo ou Neoclassicismo) .
Enquanto o Olimpo representa a idealização humana de, pretensamente,
unir-se a Deus, Zeus, externamente na mais pura forma,
Arcádia representa a concreção dos "Deuses" terrestres, essenciais para a jornada terrena.

Iniciaticamente, Arcádia originou o próprio Olimpo.
Enquanto o Olimpo se exteriorizava e se poluia nas mãos dos sacerdotes e das paixões humanas, Arcádia permanecia pura, original, tal como sua língua e crenças religiosas,
mas representando o centro imaculado.
Por esta razão duas das três origens de Zeus provém da Arcádia.
Se ao Olimpo cabe a intelectualidade religiosa, o cérebro,
a Arcádia, o inóspito centro do Peloponeso,
se deve ao coração.
Enquanto os gregos, e toda a humanidade, dirigiam-se em massa às figuras externas,
às idealizações, ao exotérico,
Arcádia lembrava o centro ,
a origem o esotérico.
Ela representa a terceira etapa nos Mistérios de Elêusis,
coroada pela epopéia
ou pelo extase da compreensão.

E o centro do corpo mental,
que está no centro do corpo emocional,
que por sua vez está no centro do corpo emocional,
que por sua vez está no centro do corpo físico.
Todos estes centros se encontram no coração ,
e lá luz é dada aos neófitos.



DE ARCÁDIA A ARCTURUS

O nome Arcádia advém de Arkades,
que em grego significa povo do Urso (Arka)
filho de Kallisto conhecida como Ursa Maior.

Esta ligação, será primordial para entender muitos movimentos posteriores,
ligados à tradição iniciática
e a sua proximidade com a história da tribo de Benjamim.

Na linguagem Celta original, Arth significa Ursa,
enquanto Arktos, palavra grega que designa Urso.
Estando representada pelas duas constelações,
pela Ursa Maior (Arktos) e pela Ursa menor (Arkas),
Arcádia tem também na próxima constelação do Boiadeiro (Bootes),
uma forte ligação com sua lenda.
(vide site sobre o Novo Planeta do Milénio Tao Bootes).



Arthur e seus cavaleiros serão a continuação da Sagrada Tradição Arcadiana .
Uma das primeiras indicações deste fato está justamente na constelação de Bootes,
a qual teve na antiguidade,
o nome latino de Portidor Ursae ou o guardador da Ursa de Arcádia.

Sua primeira estrela Alfa de Bootes, chama-se justamente Arcturus!
Arcturus traduz-se originalmente o
"Guardião do Urso".

Esses fatos serão muito importantes para a compreenção
da alegoria do quadro de Poussim, "LES BERGERS D ARCADIE" -

Os pastores da Arcádia, e os mistérios ligados a Rennes Le Chateau no século XIX .
(vide site Rennes Le Chateau).




HEBREUS, GREGOS E FENÍCIOS -


OS PRIMÓRDIOS.



Segundo os historiadores antigos, a cidade de Sidon, na Fenícia,
remonta a data de 2900 aC.
Uruk, a mais poderosa cidade na Suméria,
remonta a 2900 e 2500 aC.

A fundação de Uruk é magnificamente retratada na lenda de Ichtar.
( vide site da lenda de Ichtar).

Filha de Anu, que divide o Poder com Ichitar ,
criando o culto à Grande Mãe.
O período em torno do qual deve ter reinado o lendário Guilgamesh,
rei de Uruk, é 2750 aC.
E é retratado como o quinto rei de Uruk.

Na epopéia de Guilgamesh ,
é relatado um dilúvio, que pode ser situado em 4000 aC,
segundo as evidências geológicas.



O CULTO A ICHTAR E OS BENJAMINTAS



É muito importante esta lenda, para entendermos a destruição
da Tribo de Benjamim 1500 anos depois.
A destruição dos Cultos à Mãe,
com o domínio do monoteísmo patriarcal,
não poderia ter ocorrido, sem o que se tornaria estéril à criação.

Na profundidade, a narrativa representa
a vinda do Messias Moisés (Marte)
e a necessidade de permanência dos cultos à Mãe (Vênus).

A lenda de Ichtar e da saga dos benjamitas está repleta de alusões
a feminina Vênus,
seja pela sua designação na Casa do Céu,
ou seja pelos 600 Benjamitas que sobreviveram,
mas que não podiam ter filhos.


Moisés sabia disto quando deu sua benção aos filhos de Israel:
"Disse também a Benjamim;
O muito amado do Senhor habitará nele confiadamente ,
morará como em tálamo nupcial todo o dia ,
e descansará em seus braços."

Deuteronômio 33:12).



Este desígnio foi esquecido por Israel,
quando as onze Tribos se juntaram para exterminar com a Tribo de Benjamim,
proibindo as mulheres de casar com seus filhos em 1150 aC.

Justamente a eles, os Benjamitas de longos cabelos,
é confiada Jerusalém,
a Casa , a Mãe , Sede do Altissímo ,

representada pelo Templo.




OS AQUEANOS DE CABELOS LONGOS E AS TRIBOS SEMITAS



Os primeiros invasores foram os Aqueanos,
e aqui vemos um precursor
do que ocorreria com os Benjamitas:
A fuga de uma Tribo de Israel para a região da Grécia.

Sabemos que a Tribo de Dan era afeita ao mar e às grandes viagens.
As notícias de que teriam iniciado o culto a Deusa
sob forma de Danna ou Diana
tem ainda mais fundamento quando sabemos que este povo,
os Aqueanos se confundem muito com a Tribo de Dan .

Em primeiro lugar, à semelhança dos Aqueanos,
os da Tribo de Dan eram conhecidos por seus cabelos longos.
Seu mais famoso filho foi Sansão ,
cuja poderosa força advinha dos cabelos.



Os Livros Bíblicos dos Macabeus I e II,
mostram inequivocadamente a ligação muito antiga
dos Judeus com os Gregos de Esparta.

Os Espartanos, chamados na Bíblia pela denominação de Homero Lacedemônios,
receberam uma embaixada Judia e corresponderam-se com Jônatas,
governante da Judéia de 160 a 143 aC.

Seu governante Ario, referiu-se assim aos antigos laços entre
Esparta e a Judéia:
"Ario, rei dos Espartanos , ao sumo sacerdote Onias, Saúde!.
Achou-se aqui uma escritura sobre os Espartános e os Judeus,
que eles são irmãos e que todos vêm da linhagem de Abraão."
(Macabeus I, 12: 20 - 21).




OS PATRIARCAS DE ISRAEL
(2000 - 1750 aC.)



Por esta época são situados os Patriarcas de Israel:
Abraão , Isaac e Jacó .
Há muita discordância quanto à época em que viveram os Patriarcas,
mas é plausível que tenham se centrado neste período.

Thare tomou seu filho Abrão ( mais tarde Abraão ) de Ur ,
na Mesopotâmia,
que juntamente com sua esposa Sarai migrou até o noroeste.
A intenção era ir a Canaã,
mas acabaram se assentando perto do Hiran (Síria).
Thare morreu em Haram com 205 anos de idade.
Em Haran, Deus chamou a Abrão,
disse-lhe para se dirigir a um novo local que lhe seria mostrado.
Abrão, na época com 75 anos, recebeu também a promessa
de que seria feito do seu povo uma grande nação.

Foi a primeira aliança de Deus com os Hebreus.
Abrão, Sarai, seu sobrinho Lot e seu clã
atravessaram a Síria até Canaã,
chegando a Shechem, cidade costeira logo ao Sul de Biblos.
O trajeto de Ur a Haram e de lá a Shechem
era comprovadamente uma tradicional rota comercial da época.

Em Shechem,
apareceu, o Senhor novamente à Abrão,
dando aquela terra a seus descendentes .

Sarai era estéril, e Abrão com 86 anos, teve o filho Ismael, com Hagar a escrava de Sarai.

Depois de Israel,
Deus aparece novamente para Abrão, então com 99 anos,
renovando seu pacto e chamando-o, a partir daí , de Abraão,
e à sua mulher de Sara que tinha 90 anos.

Deus determina à Abraão que todos os machos, à partir de oito dias de nascido,
façam a circuncisão como um sinal do pacto.

Deus diz, então, a Abraão e Sara, que teriam um filho, o que a princípio não crêem.
Um ano depois nasce Isaac.
Pela aliança Isaac continuaria a governar o povo.

Sara morre e Abraão casa-se com Keturah e tem muitos filhos,
os quais ao crescerem e herdam Canaã
e as terras para onde se dirigiram.

Isaac, sozinho, herdou a Terra Prometida.
Abraão morreu com 175 anos.

Quando Isaac tinha 60 anos nasceram os gêmeos Esaú e Jacó .
A aliança de Deus foi renovada com Isaac e Jacó,
e fez dos hebreus o povo escolhido.
Jacó morreu aos 147 anos.



MOISÉS



A época provável do nascimento de Moisés, foi 1300 aC,
em algum lugar no Delta do Nilo ou nordeste do Egito.

Há muita controvérsia quanto à época de seu nascimento e do Êxodo.

Os eventos que ocorreram no Egito pouco antes do Êxodo
podem ser situados no século XIII aC.,
quando se comprova a ampla utilização de mão-de-obra para as obras de Ramsés II.


A Estela de Merneprah, de cerca de 1230 aC. , menciona Israel entre as várias
tribos canaanitas, o que coloca o Êxodo no início do século XIII.



O fato é que os Semitas, acostumados há séculos, com um livre trânsito pela fronteira Egipcia, subtamente se viram forçados a se vretirarem, pelo esquecimento de um contrato de trabalho informal feito anteriormente com José.



Não existe indicação que uma atitude como a de mandar matar crianças
- como ocorreu ao nascer Moisés - pudesse ocorrer com Ramsés ou seu sucessores imediatos.

Moisés, cujo nome claramente é de origem egípcia como Tutmósis e Amósis,
pertencia a um grupo semita que mais tarde seria conhecido por Hebreus.
Eram trabalhadores pagos que, provavelmente , estavam no Egito há centenas de anos
antes do faraós decidirem escravizá-los ou expulsá-los.
Deviam descender das doze tribos de Israel, que deveram sua origem a Abraão, Isaac e Jacó.

Diz o livro do Êxodo que , para diminuir a população hebraica,
todos os bebês hebreus deviam ser sacrificados.
Ao nascer, Moisés foi colocado por sua mãe numa cesta flutuando Nilo abaixo.
Seus irmãos mais velhos, Aarão e Miriam, permaneceram em casa.
Foi resgatado por uma filha do Faraó, crescendo no palácio.
Apenas mais tarde soube que era hebreu.
Num passeio de inspeção entre os hebreus, ele matou um soldado egípcio e foi forçado a fugir do Egito para Midian, na Arábia.
Lá encontrou-se com Deus, sob o nome de Yahweh, que significa "Aquele que cria".
Deus mandou-o ao Egito para libertar seu povo escravizado.

O Faraó segundo o Êxodo - não queria dispensar a mão-de-obra para as obras gigantescas
que estava realizando.
Após uma série de milagres e confrontações, os Hebreus foram libertados da escravidão.

As forças de destruição libertas por Deus passaram sobre os hebreus.
Este festival é celebrado pelos hebreus como o "Festival da Passagem".
Os hebreus atravessaram o Mar Vermelho e ficaram 40 anos na Península do Sinai e na margem Oriental do Rio Jordão.
Quando no Monte Sinai, Moisés deu aos hebreus os Dez Mandamentos.
Com isto fazia um pacto com Deus e seu povo duraria para sempre.

As Leis visavam estabelecer uma relação entre Deus e seu povo e entre o povo e os indivíduos.
Mas o povo estava tão desgostoso com as provações que desejaram, inclusive retornar ao Egito, voltando à adoração pagã.
Deus quis abandoná-los , mas Moisés suplicou a graça.
Moisés liderou os Israelitas até a margem Oriental do rio Jordão e atravessou-os até a Terra prometida.
Seu último ato oficial foi renovar o pacto com os sobreviventes da árdua jornada de 40 anos.
Subiu então ao topo do Monte Pegash, de onde Deus permitiu que visse a terra prometida, a qual não foi-lhe permitido penetrar.
Os hebreus nunca mais o viram , nem sua tumba é conhecida.
Antes de abandonar o povo, Moisés designou Josué como seu sucessor.
Josué, divide as terras em sete partes entre os filhos de Israel.
Josué dirige-se a todos os filhos de Israel em Silo, onde puseram o tabernáculo do testemunho, e diz: "Esta é a herança dos filhos de Benjamim com os seus limites à roda, e segundo suas famílias.
E as suas cidades foram: Jericó e Beth-hagla e o vale de Cassis, Beth-Araba e Samarain e Bethel, e Avim, e Afara e Ofera, a cidade de Emona e Ofni e Gabee:
doze cidades com suas aldeias.
Gabaon e Ramá e Beroth, e Mesfe e Cafara e Amosa, e Recem, Jarefel e Tharela, e Sela, Elef e Jebus, que é Jerusalém, Gabaath e Cariath; 14 cidades com suas aldeias.
Esta é a possessão dos filhos de Benjamim segundo as suas famílias.
(Josué 18: 20.28)

A Saga Benjamita, 1150 aC.
E foi nesta época que provávelmente morreu Josué aos 110 anos, segundo a Bíblia.
Morre também Eleazar, filho de Aarão, primo de Josué.
Depois disso, reunidos os filhos de Israel, o Senhor escolheu Judá para chefiar o povo,
como se antevira nas benção relatadas por Moisés.
Começa o Livro dos Juizes,
que após as conquistas de Judá pode-se contastar mais claramente o papel dos Benjamitas.
Não eram guerreiros por conquista , mas se fosse necessário eram os mais valentes.
Cabendo-lhes Jerusalém, não a conquistaram à força, como as outras tribos.
Vejamos: Juizes 1:21 -
"Mas os filhos de Benjamim não destruíram os Jebuseus, que moravam em Jerusalém;
e os Jebuseus habitaram em Jerusalém , com os filhos de Benjamim, até o dia de hoje".
A Expulsão dos Benjamitas : Juizes
Mas o povo constantemente caía na idolatria , e necessitava de líderes que os guiasse.
"O Senhor lhes colocou juizes que lhes mostravam o caminho".
Os hebreus foram, talvez , os primeiros a expressarem em larga escala a inflexibilidade monoteísta, através da imposição de Jeová.
Não é a toa que surgiram os Essênios para resgatar um Judaísmo que, segundo eles, se havia perdido (vide site Manuscritos do Mar Morto).
Afinal, entre o povo hebreu os limites entre a antiga e a nova lei não estavam muito claros.
Um dos exemplos dessa contradição está na determinação de Deus a Jacob
para que lhe construísse um Templo (Genesis 35:1),
e na atitude do patriarca nos versículos seguintes,
ordenando a destruição dos outros Deuses e o temor por Deus.
O resultado de atitudes como essas foram movimentos radicais mesmo internamente,
dentro das próprias 12 tribos.
Estendendo-se mais tarde nas relações com o mundo árabe.
Após as disputas e o arrependimento com José, a luta interna entre os seguidores da
Mãe Ichtar e os devotos do pai de Jeová foi descrita em Juizes 19,
com os habitantes de Gábaa.
"Nesta cidade habitavam os adoradores de Ichtar, que não quiseram dar morada a um viajante cansado com sua mulher.
Quando um velhinho os acolheu , bateram à sua porta bandidos que queriam molestá-lo.
O velho foi até a porta, pediu clemência ao homem e, em troca, ofereceu-lhe sua filha donzela e a mulher do hóspede para satisfazê-las.
Eles levaram a hóspede e devolveram-na pela manhã, morta".
Isto mostra a consideração nula que os homens tinham com representante da beleza e fertilidade.
Isso refletiu-se na sociedade Judaica no futuro,
excluindo-a totalmente de alguns Mistérios Iniciáticos ou mesmo na Sociedade Profana.
(vide Abraão e Lot)
"O levita que viajava, ao ver sua mulher morta, dividiu seu corpo em 12 pedaços, entregando-os a cada uma das 12 tribos, para que tomassem providências quanto aos agressores, que eram da região de Benjamim.
Só que, fazendo isto, agiu tal qual Deus falou dos próprios Benjamitas: repartiu os despojos , após o ataque do lobo arrebatador".

Após este desastre, os aliados fizeram uma maldição - Juizes 21:1-3 diz:
"Juraram também os filhos de Israel em Masfa e disseram : nenhum de nós dará sua filha por mulher aos filhos de Benjamim".
"E vieram todos à casa de Deus em Silo, e assentados na sua presença até a tarde,
levantaram a voz e começaram a chorar com grande pranto, dizendo":
"Senhor Deus de Israel,
por que aconteceu ao teu povo esta desgraça,
o de ser, hoje cortada, uma das tribos?"
Logo depois o lamento é repetido:
"E os filhos de Israel, tocados de pesar pelo que tinha acontecido a seu irmão Benjamim, começaram a dizer:
Foi cortada de Israel uma tribo, de onde hão de tomar mulheres?
Porque nós juramos todos que lhes não daríamos nossas filhas?
Confrontados com a possibilidade de extinção de uma tribo inteira, os mais velhos em Bethel, realizariam, em breve, um festival.
E as mulheres de Shiloh, cujos homens haviam permanecido neutros na guerra, seriam considerados justos.

Os Benjamitas sobreviventes foram instruídos a partir para Shiloh
e esconder-se nas vinhas para raptar as mulheres.
-Como lembram os autores de O Santo Graal e a Linhagem Sagrada,
os Dossiers Secrets, de Henry Lobineau
(uma compilação publicada em privado e depositada na Biblioteca Nacional da França sob o número 40 lm I 249) , insistem muito nesta passagem.-
A quase extinção da tribo de Benjamim - só sobraram 600 homens - faz supor que estes tenham seguido para o oeste, em direção a Tiro,
de onde podem ter iniciado a migração semítica para o Ocidente.

Este é o início da Saga dos hebreus pelo mundo,
antes mesmo da união de Israel sob seu primeiro rei, Saul (aliás um Benjamita).
Na verdade, as trocas comerciais eram muito ativas já há muito tempo entre as civilizações do Mar Egeu, os Egípcios e os Fenícios.

Existem indicadores de que a Tribo Hebraica de Dan fizesse parte das incursões
dos chamados povos do mar no levante contra a Síria e Palestina.

A Tribo de Dan dividia com a de Benjamim a faixa de oeste a leste entre o Mediterrâneo
e o Mar Morto, estando mais próxima do Mediterrâneo.
De qualquer forma, qualquer que tenha sido a recuperação dos Benjamitas,
os Dossiers Secrets de Henry Lobineau afirmam que
a guerra com os seguidores Belial foi um ponto crucial da questão.
Ao que parece muitos Benjamitas - senão a maioria deles partiram para o exílio.

Está escrito no Dossiers Secrets:
UM DIA , OS FILHOS DE BENJAMIM DEIXARAM SEU PAÍS , ALGUNS PERMANECERAM.
DOIS MIL ANOS MAIS TARDE, GODFROI DE BOUILLON, TORNOU-SE REI DE JERUSALÉM
E FUNDOU A ORDEM DO SINAI.

Assim, Poussin exprimiu o Mistério em seus dois quadros.
"Os Pastores de Arcádia",
desvenda sem dúvida, o Segredo do Tesouro, diante do qual os descendentes
camponeses e pastores meditam sobre
"Et In Arcadia Ego".
(vide site Rennes le Chatêau).

Na Bíblia, em Deut. 33, é dito sobre Benjamim;
"Este é o bem amado do Eterno.
Ele habitará em segurança junto a ele, e residirá entre suas espátulas".

Também em Josué 18, que o destino será por herança aos filhos de Benjamim,
entre as catorze cidades e suas aldeias.

A Tribo de BENJAMIM e de DAN e a fuga para ARCÁDIA

A região dos Benjamitas era exatamente a região onde se situa Jerusalém,
numa faixa que entre o Mar Morto ao Mediterrâneo.
Na verdade, no início, a faixa mais próxima ao Mar pertencia à tribo de Dan.
Pode-se assim, melhor compreender, as lendas posteriores que contam que
os imigrantes de Dan, que iniciaram o culto à Deusa Diana,
tenham também emigrado para a Europa nos primórdios da civilização grega.

Os benjamitas seguiram naturalmente este caminho,
dadas as facilidades de trânsito comercial para aquela região.

É provavel que nesse mesmo período tenha ocorrido a migração para Arcádia,
na Grécia, ou para Tróia, que estava nas mãos dos gregos de Micenas.

Arcádia estava exatamente no centro do reino de Micenas.
Em sua "História da Guerra do Peloponeso", Thucydides (460-400) descreve
os primórdios do estado grego, dando-nos uma idéia do que era
a chamada Região da Arcádia,
e sua posição especial em relação às outras províncias.

Nota-se que, a exemplo da maioria das regiões da Grécia,
sua condição climática e o solo eram magníficos,
fazendo da Arcádia um alvo potencial, como também as outras regiões,
da cobiça e do ataque de outros povos.
Este ambiente impedia a estas regiões, de terem sua população radicada,
pois a todo momento estavam sujeitas a uma invasão.
Entretanto, de todas as regiões climaticamente favorecidas,
apenas Arcádia não estava sujeita, ao que Thucydides definiu de, formações de "facções",
que dilacerava, o estado em favor do individualismo egoísta.

Por que Arcádia era exceção?
A Attica não era cobiçada pois que seu solo era pobre.
Daí o seu desenvolvimento mais calmo e seguro, longe da cobiça dos outros povos.
Mas Arcádia, o que tinha?
É provável que fosse a forte influência da religião e hábitos fortemente cosmopolitas
dos hebreus que para lá emigraram,
depois da expulsão dos Hebreus Benjamitas e com a migração do povo de Dan.
Como de resto aconteceu em todos os lugares, para onde emigrou o povo hebraico,
eles adaptaram-se às mais variadas condições, graças à sua união como povo
e à sua versatilidade para absorver novas culturas,
ao mesmo tempo em que aceleravam o desenvolvimento das regiões.

O fato é que Thucydides não explica por que Arcádia é uma exceção,
exceto pela aridez do solo.
Algo em seu povo fazia-os manter uma união como estado maior que as outras região
da Grécia, de condições geográficas semelhantes.
Talvez tenha sido a mesma coisa que mantém, há 4 000 anos, unido o povo de Israel
em torna de uma mesma cultura,
algo que seus primos, companheiros e contemporâneos, os fenícios,
também souberam representar:
a harmonia através da cultura e do comércio livres, fatores comuns a toda civilização estável.


Thucydides, no primeiro capítulo de sua obra diz:

"...é evidente que o país, agora chamado de Hellas, não tinha em tempos antigos,
uma população estável; ao contrário, as migrações eram freqüentes,
muitas tribos, prontamente abandonavam suas casas, sob a pressão de uma força maior.
Sem o comércio, sem a liberdade de comunicação seja por terra ou mar,
cultivando de seu território não mais, que as exigências da vida requeriam,
destituídos de capital, e nunca plantando sua terra,
pois eles não podiam saber, quando um invasor viria e levaria tudo,
e quando viessem, não haveriam muros que os impedisse, pensando que as necessidades de sustento do dia-a-dia poderiam ser supridas em um lugar,
eles não se preocupavam em mudar de residência e, consequentemente,
não construíram grandes cidades nem atingiram qualquer outra forma de grandeza.

Os solos mais ricos eram sempre os mais sujeitos a essas mudanças de senhores,
tal como na Tessália, na Beócia, na maior parte do Peloponeso, excetuando-se Arcádia,
e as partes mais férteis do resto de Hellas.
A benevolência das terras favoreceu o engrandecimento de cada um individualmente, criando, assim, facções que revelaram-se uma fértil fonte de ruína.

Assim a Attica,
devido a pobreza de seu solo, desfrutou desde um período remoto,
a liberdade das facções, mantendo sempre os mesmos habitantes.
( Thucydides, The Peloponnesium War, Book I, 1,2, Enc. Britannica, 1952, p.349)

O renascimento grego e as migrações semitas

Em 900 a.C houve o restabelecimento da população originária da imigração Benjamita
(em trona de 110. a.C.)
Existe uma lenda grega que diz que o filho do rei Belus, Danaus,
chegou à Grécia com suas filhas um noivado o culto oficial dos arcadianos.
Segundo alguns autores, esse mito registraria a chegada de colonos da Palestina no Peloponeso. Afirma-se que Belus advém de bel on Baal, ou talvez Belial do U. T.
Vale anotar, que um dos Clãs da Tribo de Benjamim era o clã de Bela,
e que o parentesco entre Israel e Esparta já foi declarada no livro dos Macabeus.

O termo Dan é novamente visto na Mitologia Céltica,
nos confirmando a sua ligação com a Mãe,
à semelhança dos vizinhos e irmãos da tribo de Dan, os Benjamitas.

Dara é um antigo nome da Deusa-Mãe.
Bacal, representando o culto à Mãe e sua consorte era Nanna.
Dara aparece, então associado a Ana, deriva de D’ana, considerada Mãe dos Deuses.

Posteriormente o nome Dana evouliu para uma designação da mulher,
com o termo dama.
Em Francês, dame, que assim como no português designa dama.

Segundo outros estudiosos, a quem davam o nome de Beal (a vida em tudo),
essa deidade era identificada como o Sol, assim como o Baal dos Fenícios, e seguindo a tendência de todos os outros Centros Solares como na América, Egito e Grécia.
Não é para se admirar, que os Benjamitas não abandonaram
o Antigo Culto e a Veneração ao Aspecto Feminino de Deus.

Mesmo Jesus, deu importância ao elemento feminino,
em seu trabalho de evangelização, transformando-se o Sítio de Betânia ,
a principal base para seus trabalho.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

A Arcádia da Grécia

Grécia
Na região sudoeste da Europa, formando a extremidade meridional da península balcânica, situa-se a Grécia, país de tanta fama e grandeza nas páginas das grandes civilizações.

O país compreende duas partes: a continental e a insular.
A continental caracteriza-se pelo número de regiões: a Tessália e o Épiro ao norte; a Etólia próxima a Delfos, a Beócia, junto a Tebas e a Ática triangular em que se situa Atenas.

Ao sul, no Peloponeso separado do restante do país pelo istmo de Corinto, temos a Élida, a Arcádia, a Lacônia e Messênia.
A parte insular compreende centenas de ilhas constantemente citadas na história, na literatura e nas artes (Creta, Milo, Paros, Samos, Lesbos são algumas das que tem maior celebridade).

O clima da Grécia assemelha-se ao dos países mediterrâneos: quente e seco no verão, frio e úmido no inverno.

O nome Grécia foi desconhecidos por seus antigos habitantes, chamados Helenos e ao país denominavam Hélade.
Foram os romanos, os criadores do nome derivado de Graea, povoação do Épiro, de onde vieram os primeiros colonos helenos da Itália.

O mar desempenhou para os gregos uma função de alta importância; dilatou-lhes excepcionalmente o horizonte.
É assim que, navegando de ilha em ilha (era o tempo em que a navegação não ousava perder de vista o horizonte terrestre). os gregos chegaram: pelo mar Egeu ao litoral da Ásia Menor, onde fundaram colônias e dominaram localidades; e pelo mar Jônico à Itália Meridional e à Sicília, onde fundaram a Magna Grécia.

O mundo grego compunha-se de três partes: a Grécia propriamente dita, a Grécia da Ásia Menor ( o outro lado do mar Egeu, diziam os gregos) e a Magna Grécia.

Os gregos ignoravam a sua origem e procuravam explica-la através de lendas e mitos.
Na verdade a Grécia foi habitada, em tempos, muito distantes, por povos não gregos, de origem mediterrânea chamados pelasgos.

Mais tarde, o país foi invadido por povos arianos - Aqueus e dórios - e ao se micigenarem deram origem aos helenos.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

A Genealogia Secreta

A LINHAGEM SAGRADA

A tribo exilada

Os merovíngeos diziam descender da antiga Tróia,
mas segundo o MONASTÉRIO DO SINAI ela era anterior
e podia ser rastreada até o Velho Testamento.

Nos Dossiers secrets há referência da tribo de Benjamim
e enfatiza três passagens bíblicas:
Deut.33, Josué 18, Juízes 20 e 21.
Moisés declara uma benção muito especial e exaltada;


Em Josué, a distribuição da terra prometida,
Benjamim ficou com Jerusalém (Sefa, Efef e Jehus)
e não permitiram mais que um benjamita tocasse
em mulheres das outras tribos.

Muitos deixaram seu país e partiram para o exílio.
Há uma nota nos dossiers secrets.
"Um dia os descendentes de Benjamim deixaram seu país,

alguns permaneceram.

Dois mil anos mais tarde, Godfroi de Bouillon,
tornou-se rei de Jerusalém e fundou a Ordem do Sinai!

Realmente os benjamitas partiram para a Grécia,
Arcádia, em suma, onde eles teriam alinhado com
a Família Real Arcadiana.
Com o advento da era cristã, migraram para a França
gerando finalmente os merovíngeos".

De acordo com o MONASTÉRIO DO SINAI então,
os merovíngeos descendiam, via Arcádia com os benjamitas,
ou seja, eram de origem semita, ou Israelita
e se Jerusalém era, por direito hereditário por
nascimento dos benjamitas, GODFROI DE BOUILLON,
ao marchar sobre a Terra Santa, estaria de fato,
reclamando sua antiga herança.

Os benjamitas cultuavam Belial e Astarte, a rainha do paraíso.
Na Grécia associaram a deusa a Artemis e
seu totem era a Ursa Kallisto,
filho de Arkas, o filho urso e patrono da Arcádia.
Seu nome era Arcas e , transportado para o céu
tornou-se a constelação da Ursa maior.

O rei Ursus deve Ter relação com a antiga cultura Arcadiana.
Os cabelos longos lembrava força e vigor físico,
ornou-se um símbolo sagrado.

Muitos judeus em comunidades viviam na Europa.
Cidades francesas com nomes judeus como Avioth, Barlon e
a montanha do Sinai em Lorraine - La Colline Inspireé
(a colina inspirada) chamava-se Monte Semita.

Mesmo assim, por que a tribo de Benjamim constituiria
um segredo tão explosivo? E por que a
descendência de Benjamim constituiria um problema hoje?
Como poderia ela esclarecer as atividades e os
objetivos atuais do Monastério do Sinai?

O CÁLICE SAGRADO -
Um misterioso objeto conhecido como Cálice Sagrado que,
segundo os contemporâneos, seus possuidores eram os Cátaros;
também os templários estavam relacionados e
até com a fundação da Ordem.

Os cálice é geralmente relacionado a Jesus.
De acordo com algumas tradições,
foi o copo utilizado por Jesus e seus discípulos
durante a última ceia.
De acordo com outras , foi o copo na qual José de Arimatéia

colheu o sangue de Jesus quando este estava na cruz,
o que lhe confere uma qualidade mágica , simbólica.

E se existiu? Onde estaria ele durante todo esse tempo?

Outros diziam que o cálice foi levado a Inglaterra
por José de Arimatéia.
E também que fora levado por Maria Madalena à França.

No século IV , lendas descreviam Maria Madalena
partindo da Terra Santa e atracando em Marselha,
onde suas supostas relíquias são ainda veneradas.

Por volta do século XV , a lenda de que Madalena
levara o cálice para Marselha, tinha assumido imensa
importância para pessoas como o rei Renné d’Anjou
que chegou a colecionar taças.

Entretanto lendas mais antigas dizem que
Madalena trouxe o Graal, e não uma taça,
para a França.

Robert de Boron cristianizou o cálice informando além dos fatos ,
que após a crucificação a família de José de Arimatéia foi a guardiã do cálice.

Quando submetido à análise cuidadosa,
os romances sobre o cálice se revelam crucialmente baseados
em assuntos de linhagem e genealogia , herança e hereditariedade.

Poderia o mistério ligado a Renné Le Chateau e ao Monastério do Sinai estar ligado , de algum modo, ainda obscuro ao misterioso objeto chamado cálice sagrado?

Em alguns manuscritos, o cálice é chamado Sangraal ou Sangreal.
Sangraal ou Sangreal talvez não devessem dividir-se em san graal
ou sang real. Ou, para empregar a grafia moderna, "sangue real".
Esse jogo de palavras pode ser provocante , mas não é , por si só, conclusivo.

Tomado em conjunto com a ênfase dada a genealogia e linhagem,
contudo, não deixa margem a dúvidas.

A esse respeito, associações tradicionais -
copo que colheu o sangue de Jesus por exemplo -
pareceu reforçar sua posição.

O cálice parece relacionado , de algum modo a sangue e a linhagem ,
o que , obviamente, levanta algumas perguntas:
qual sangue? Qual linhagem?

OS REIS PERDIDOS E O CÁLICE

Apoiados nos romances do rei Arthur da Távola Redonda ,
que viveu no século V e/ ou no início do século VI,
no ápice da descendência Merovíngea na Gália
e contemporâneo de Clóvis.

Se o termos Ursus era aplicado a linhagem Merovíngea ,
o nome Arthur, que também significa Ursus ,
pode ser uma tentativa de conferir a um chefe britânico
uma dignidade incomparável por outro lado,
muitos autores insistem em que a corte de Arthur
era em Nantes (na região da atual bretanha francesa)
e as tradições medievais confirmam que o cálice não foi levado
para a Inglaterra por José de Arimatéia,
mas para a França, por Madalena.

Começa-se então a suspeitar que o próprio cálice,
o sangue real, se referia na realidade ao sangue real da
dinastia Merovíngea, um sangue que era considerado sagrado
e possuidor de propriedades mágicas e miraculosas.

Talvez isso explique porque o templários,
criados pelo Monastério do Sinai para serem guardiães
da linhagem Merovíngea foram declarados também
guardiães do cálice e da família do cálice.

Os romances ligados ao cálice e aos Merovíngeos se ligam,
de forma bastante explícita às origens da cristandade,
a Jesus, a José de Arimatéia, a Madalena.
Nos romances também, os heróis são sempre herdeiros
da casa de Davi, sendo identificado como próprio Jesus.

Então , qual seria a conexão do cálice e dos Merovíngeos a Jesus?
Como pode o cálice se referir, por um lado , a época Merovíngea e ,
por outro a alguma coisa levada por José de Arimatéia à Inglaterra
ou por Madalena à França?

Se o cálice foi o receptáculo do sangue de Jesus
(sangraal ou sangue sagrado) qual a relação com os Merovíngeos?

E porque deveriam estas duas coisas serem relacionadas na época
em que foram, durante as cruzadas, quando as cabeças Merovíngeas
usavam a coroa do reino de Jerusalém, protegida pela
Ordem do Tempo (Templários) e o Monastério do Sinai?

Poderia a linhagem relacionada com o cálice,
levado à Europa Ocidental logo após a crucificação,
ser interligada com a linhagem dos Merovíngeos?

Por outro lado, sabemos que o povo semita escreveu o
velho testamento obedecendo rigorosamente as linhagens ,
a partir de Adão.

Teria esse povo esquecido de dar prosseguimento a genealogia
de Abraão, Isaac, Jacó, Davi, Salomão e ,
quando chega Jesus, eles simplesmente se omitirem!

Os judeus ortodoxos ainda esperam um Messias ,
considerando Jesus como um profeta tradicionalistas que são ,
mesmo nos dias de hoje, teriam se esquecido disso?
Ou o mundo Ocidental desconhece?
O próprio Jesus anuncia seu advento no final dos tempos

e ele obedecia as escrituras e sempre as mencionava.

É bem possível que Madalena fosse a esposa de Jesus e ,
após a crucificação, grávida de 3 meses
tivesse sido levada a Gália, onde comunidades judias já existiam
e essa linhagem se perpetuou incógnita por séculos ,
além de haver casamentos dinásticos,
não só com outras famílias judias , mas também com romanos
e visigodos e , que se aliaram à linhagem real dos tronos ,
engendrando assim a dinastia Merovíngea.

Isso explicaria a extraordinária posição de Madalena
e a importância do culto a ela dedicado durante as cruzadas.
Explicaria a condição sagrada atribuída aos Merovíngeos.
Explicaria o pacto entre a igreja romana e a linhagem sangüínea
de Clóvis (um pacto com os descendentes de Jesus não seriam
um pacto óbvio para uma igreja fundada em seu nome?).

Explicaria a ênfase dada ao assassinato de Dagobert II ,
pois a igreja , tomando partido dessa morte ,
teria sido culpada não somente de um assassinato real mas,
segundo sua própria doutrina de uma forma de assassinato de Deus.

Explicaria a tentativa de erradicar Dagobert da História.
Explicaria a obsessão dos Carolíngeos em legitimar-se,
como chefes do Sacro Império Romano ,
ao clamarem por uma genealogia Merovíngea.

Também explicaria os romances da família do cálice.

As referencias à vinicultura, simbolizava alianças dinásticas.
A vinicultura agora parece simbolizar o processo pelo qual Jesus -
que se identifica repetidamente com a vinha - perpetuou sua linhagem.

Como uma confirmação disso ,
existe uma porta esculpida representando Jesus
com uma porção de uvas. Esta porta se encontra no Sinai, na Suíça.

Obs: a doutrina espírita , consolidada pelo Francês
Leon Hipollite Denizard Rivail (Allan Kardec) ,
no século XIX, também estudou na Suíça e
usava como símbolo de Jesus, a vinicultura.


O REI SACERDOTE QUE NUNCA REINOU

No que diz respeito à tradição popular , a origem e o nascimento
de Jesus são bem conhecidos.
Mas os Evangelhos, nos quais essa tradição é baseada,
são consideravelmente mais vagas sobre esse assunto.
Somente Marcos e Lucas dizem alguma coisa sobre a
origem do nascimento de Jesus e se contestam flagrantemente.

De acordo com Mateus , por exemplo Jesus era um aristocrata,
se não um rei legítimo e de direito - descendente de Davi, via Salomão;
de acordo com Lucas, a família de Jesus,
embora descendente da casa de Davi,era de uma classe menos elevada.

De acordo com Lucas , Jesus , recém nascido ,
foi visitado por pastores;
de acordo com Mateus, foi visitado por reis.

Segundo Lucas a família de Jesus vivia em Nazaré e
depois viajaram à Belém (a história refere que esse censo não ocorreu).

Mateus dizia que a família de Jesus era rica ,
abastada e residira em Belém todo o tempo;
Jesus havia nascido em casa.

Nessa versão, a perseguição de Herodes aos inocentes
impele a família a partir pelo Egito, e só depois de seu
retorno eles vivem em Nazaré.

Os Evangelhos não podem ser incontestáveis ;
ou um dos Evangelhos está errado ou ambos estão.

Quanto mais se estudam os Evangelhos mais claras se tornam
as contradições entre eles.
Não concordam entre si nem mesmo quanto a data da crucificação.

De acordo com João, ela ocorreu no dia anterior ao da celebração
da libertação dos escravos judeus do Egito.

Já Marcos, Lucas e Mateus ela ocorreu um dia depois.

Tampouco os Evangelhos estão de acordo em relação à
personalidade e ao caráter de Jesus:
"um salvador humilde como um cordeiro" (Lucas),

Um poderoso e majestoso soberano,
que veio "trazer a espada e não a paz"(Mateus).

Existem outras discordâncias sobre as
últimas palavras de Jesus na cruz.

Em Mateus e em Marcos essas palavras foram:
"meu Deus , meu Deus, porque me abandonastes?".

Em Lucas, foram: "Pai, perdoai-os pois eles não sabem o que fazem."

Em João, simplesmente: "Está consumado."

Nestas circunstâncias, os Evangelhos são questionáveis
e não definitivos.
Não representam a palavra perfeita de nenhum Deus, ou,
se o fazem , as palavras de Deus têm sido censuradas ,
editadas , revisadas, glosadas e reescritas de forma muito liberal ,
por mãos humanas.

A Bíblia, deve ser lembrado, e isso se aplica ao velho e
novo testamento- é uma seleção de trabalhos e ,
em muitos aspectos , uma seleção arbitrária.

Na realidade, ela poderia conter muito mais livros
que tenham sido perdidos.
Pelo contrário. Foram deliberadamente excluídos.

Em 367 d.C. , o bispo Athanasius de Alexandria compilou
uma série de trabalhos para serem incluídos no NT.
Esta lista foi ratificada pelo Conselho da Igreja de Hippo,
em 393, e novamente pelo Concílio de Cartago ,
4 anos depois, nesses conselhos uma seleção foi aceita.

Alguns trabalhos foram reunidos para formar o NT
como nós o conhecemos hoje ,
outros foram rudemente ignorados.

Como tal processo de seleção pode ser considerado definitivo?
Como poderia um conclave de clérigos decidir infalivelmente
que alguns livros pertenceriam à Bíblia e outros não?

Especialmente quando alguns dos livros excluídos
possuem uma aspiração, perfeitamente válida
à veracidade histórica.

Em 1958, o professor Norton Smith,
da Universidade de Colúmbia,
descobriu em um Monastério próximo a Jerusalém,
uma carta que continha um fragmento inédito do
Evangelho de Marcos.

O Fragmento não tinha sido perdido,
mas aparentemente suprimido,
sob a instigação se não pedido expresso ,
do bispo Clemente de Alexandria,
um dos mais venerados antigos padres da igreja.

Ele reconhece livremente que existe um
autêntico evangelho secreto de Marcos.
E instruiu Theodore a negá-lo alegando
"que nem todas as verdadeiras (coisas) devem ser ditas
a todos os homens" e inclui a transcrição do texto,
palavra por palavra, em sua carta:
(Smith, Secret Gospel, p. 14 a 16)

"E eles chegaram a Betânia,
e uma mulher cujo irmão havia morrido, estava lá.
E, vindo, ela se prostrou ante Jesus e lhe disse:
Filho de Davi, tenha piedade de mim.
Mas os discípulos a empurraram.
E Jesus, ficando com raiva, foi com ela até o jardim
onde estava a tumba.
E imediatamente, um grande grito foi ouvido na tumba.

E imediatamente, indo na direção de onde estava o jovem,
ele estendeu sua mão e o levantou, segurando-o pela mão.
Mas o jovem, olhando para ele,
o amou e começou a implorar que pudesse segui-lo.

E saindo da tumba eles foram para a casa do jovem,
pois ele era rico.
E depois de 6 dias, Jesus lhe disse o que fazer
e à noite o jovem foi Ter com ele,
usando uma roupa de linho sobre seu corpo nu.
E ele permaneceu com ele aquela noite,
pois Jesus ensinou-lhe o mistério do reino de Deus.
E então, se levantando, ele retornou ao outro lado do Jordão".

Embora esta episódio não esteja em Marcos,
ele é bastante familiar,
na cura de Lázaro no quarto Evangelho (João).
Contudo, existem algumas variações significativas.

Em primeiro lugar, existe um "grande grito"
na tumba antes que Jesus afaste a rocha ou
instrua seu ocupante a levantar-se.
Isto sugere que o ocupante não estava morto,
negando assim qualquer elemento miraculoso.

Em segundo lugar, no episódio de Lázaro,
parece haver algo mais do que as narrativas
aceitas nos levam a acreditar.

Como argumenta o professor Smith,
é na realidade muito mais provável que todo o episódio
se refira a uma iniciação ,
uma morte e renascimento , rituais e simbólicos ,
de um tipo muito comum no Oriente Médio na época.

Na realidade, as únicas referencias a Lázaro estão
nos Evangelhos de João.
Se o Evangelho de Marcos foi tão dramaticamente expurgado,

ele foi também carregado com adições espúrias.
Em sua versão original ele termina com a crucificação,
o enterro e a tumba vazia.
Não existe a cena da ressurreição , ou a reunião com os discípulos.

Algumas Bíblias mais modernas contém um final mais convencional
para o Evangelho de Marcos incluindo a ressurreição.

Mas praticamente todos os estudiosos da Bíblia concordam
em que este final expandido é uma adição posterior ,
datada do final do século II e anexada ao documento original.
(Segundo o Codex Vaticanus e o Codex Sinaiticus,
o Evangelho de Marcos termina em 16,8).

Se o Evangelho de Marcos foi tão prontamente manuseado,
é razoável assumir que os outros Evangelhos
foram tratados de forma similar.

De acordo com a tradição teria, a mãe de Jesus veio a morar no exílio,
em Éfeso, onde o quarto Evangelho teria surgido depois.

Não há qualquer indicação de que o "discípulo amado"
tenha cuidado da mãe de Jesus durante todo o resto da vida.

Segundo o professor Schonfield ,
o quarto Evangelho provavelmente não foi composto em Éfeso,
mas somente retrabalhado, revisado e editado lá por um grego idoso,
que trabalhou segundo as próprias idéias. (Schonfield, Passover Plot, p. 119,134)

Se o discípulo amado não foi para Éfeso, o que aconteceu com ele?
Se ele e Lázaro são a mesma pessoa, esta pergunta pode ser respondida,
pois a tradição é bastante explícita sobre o que aconteceu com Lázaro.
Segundo a tradição e segundo alguns escritores antigos da Igreja,
Lázaro e Madalena, Martha, José de Arimatéia e alguns outros,
foram transportados por um navio até Marselha (Sul da França).
(ref. De William de Malmesbury, The Antiquities of Glastonbury)

Lá, José teria se consagrado por São Felipe e enviado à Inglaterra,
onde estabeleceria a Igreja de Glastonbury.

Lázaro e Madalena teriam permanecido na Gália.
A tradição afirma que Madalena morreu em

Axien -Provence ou em Saint-Baume,
e Lázaro em Marselha, após haver fundado o primeiro Bispado.

Se Lázaro e o Discípulo amado forem a mesma pessoa,
haverá uma explicação para o desaparecimento conjunto de ambos.
Lázaro, parece Ter sido levado à Marselha juntamente com sua irmã -

que, como afirma a tradição posterior,
carregou com ela o cálice sagrado, o sangue real.


A dinastia de Jesus

O Evangelho de Mateus afirma que Jesus era de sangue real,
descendente de Salomão e Davi.
Ele poderia Ter a pretensão legítima ao trono da Palestina unida.

Ele teria enfrentado a oposição que enfrentou,
precisamente em virtude de seu papel,
o papel de um rei-sacerdote que poderia unificar o seu país e o povo judeu,
representando assim uma séria ameaça tanto a Herodes quanto à Roma.

Sugerir que Jesus tivesse tal pretensão é desafiar a imagem do
"pobre carpinteiro de Nazaré".

Em primeiro lugar, existem dúvidas à respeito da cidade de Nazaré
no tempo de Jesus.
Ela não aparece nos mapas romanos, documentos ou registros.

Não é mencionada no Talmud nem nos textos de Paulo.
Nem mesmo o historiador Flavius Josephus -
Que comandou tropas na Galiléia e listou as cidades da província -
mencionou Nazaré.

Em suma, parece que Nazaré não surgiu como cidade
até algum tempo depois da revolta de 68-74 d.C.,
e que o nome de Jesus se tornou associado a ela
em virtude da confusão semântica.

Sendo de Nazaré ou não, não há tampouco alguma indicação
de que Jesus tenha sido um "pobre carpinteiro".
( Vermes, Jesus the Jew, p. 21, menciona que n
os provérbios do Talmud o nome aramaico denotando
carpinteiro ou artesão (naggar) significa homem culto ou intelectual)
Nenhum dos quatro Evangelhos o descreve como tal.

Na verdade, as evidências nelas contidas sugerem o contrário.
Ele parece Ter sido bem educado.
Parece Ter recebido treinamento para rabino e
Ter conversado tão freqüentemente com pessoas ricas
e influentes quanto com os pobres.
Nicodemus, José de Arimathéia, o casamento de Canaã ,

sugere que Jesus e sua mãe eram membros de uma casta.

Se Jesus era Rabino, era casado; se era casado,
seria muito estranho que não pudesse Ter filhos.
Se Jesus era um aristocrata, e se ele foi casado com Madalena,

é provável que ela fosse de situação social comparável.
E, realmente, parecia ser.
Entre suas amigas, estava a esposa de um importante oficial de Herodes.

Nos documentos do Monastério do Sinai, Jerusalém -
a Cidade Santa e capital da Judéia -
tinha sido originariamente propriedade da tribo de Benjamim.
Depois os benjamitas foram dizimados em uma guerra
com as outras tribos de Israel, e muitos deles partiram para o exílio,
embora alguns tenham permanecido.
Um descendente desses remanescentes era Paulo,
que afirma explicitamente ser um benjamita ( Romanos 11:1)

De acordo com todas as narrativas do NT,
Jesus era da linha de Davi e, portanto, da tribo de Judá.

Aos olhos dos benjamitas, que tiveram Saul deposto por Davi,
isto pode tê-lo tornado um usurpador.

Esta objeção poderia ser neutralizada se este fosse casado
com uma mulher benjamita.
Tal casamento teria constituído uma importante aliança dinástica,
repleta de conseqüências políticas.
Ela não só teria fornecido a Israel um poderoso rei-sacerdote, c
omo também teria desempenhado a função simbólica de
devolver a Jerusalém aos seus donos originais e legítimos.

Tal homem teria sido realmente o "rei dos judeus".