quarta-feira, 6 de junho de 2007

A Genealogia Secreta

A LINHAGEM SAGRADA

A tribo exilada

Os merovíngeos diziam descender da antiga Tróia,
mas segundo o MONASTÉRIO DO SINAI ela era anterior
e podia ser rastreada até o Velho Testamento.

Nos Dossiers secrets há referência da tribo de Benjamim
e enfatiza três passagens bíblicas:
Deut.33, Josué 18, Juízes 20 e 21.
Moisés declara uma benção muito especial e exaltada;


Em Josué, a distribuição da terra prometida,
Benjamim ficou com Jerusalém (Sefa, Efef e Jehus)
e não permitiram mais que um benjamita tocasse
em mulheres das outras tribos.

Muitos deixaram seu país e partiram para o exílio.
Há uma nota nos dossiers secrets.
"Um dia os descendentes de Benjamim deixaram seu país,

alguns permaneceram.

Dois mil anos mais tarde, Godfroi de Bouillon,
tornou-se rei de Jerusalém e fundou a Ordem do Sinai!

Realmente os benjamitas partiram para a Grécia,
Arcádia, em suma, onde eles teriam alinhado com
a Família Real Arcadiana.
Com o advento da era cristã, migraram para a França
gerando finalmente os merovíngeos".

De acordo com o MONASTÉRIO DO SINAI então,
os merovíngeos descendiam, via Arcádia com os benjamitas,
ou seja, eram de origem semita, ou Israelita
e se Jerusalém era, por direito hereditário por
nascimento dos benjamitas, GODFROI DE BOUILLON,
ao marchar sobre a Terra Santa, estaria de fato,
reclamando sua antiga herança.

Os benjamitas cultuavam Belial e Astarte, a rainha do paraíso.
Na Grécia associaram a deusa a Artemis e
seu totem era a Ursa Kallisto,
filho de Arkas, o filho urso e patrono da Arcádia.
Seu nome era Arcas e , transportado para o céu
tornou-se a constelação da Ursa maior.

O rei Ursus deve Ter relação com a antiga cultura Arcadiana.
Os cabelos longos lembrava força e vigor físico,
ornou-se um símbolo sagrado.

Muitos judeus em comunidades viviam na Europa.
Cidades francesas com nomes judeus como Avioth, Barlon e
a montanha do Sinai em Lorraine - La Colline Inspireé
(a colina inspirada) chamava-se Monte Semita.

Mesmo assim, por que a tribo de Benjamim constituiria
um segredo tão explosivo? E por que a
descendência de Benjamim constituiria um problema hoje?
Como poderia ela esclarecer as atividades e os
objetivos atuais do Monastério do Sinai?

O CÁLICE SAGRADO -
Um misterioso objeto conhecido como Cálice Sagrado que,
segundo os contemporâneos, seus possuidores eram os Cátaros;
também os templários estavam relacionados e
até com a fundação da Ordem.

Os cálice é geralmente relacionado a Jesus.
De acordo com algumas tradições,
foi o copo utilizado por Jesus e seus discípulos
durante a última ceia.
De acordo com outras , foi o copo na qual José de Arimatéia

colheu o sangue de Jesus quando este estava na cruz,
o que lhe confere uma qualidade mágica , simbólica.

E se existiu? Onde estaria ele durante todo esse tempo?

Outros diziam que o cálice foi levado a Inglaterra
por José de Arimatéia.
E também que fora levado por Maria Madalena à França.

No século IV , lendas descreviam Maria Madalena
partindo da Terra Santa e atracando em Marselha,
onde suas supostas relíquias são ainda veneradas.

Por volta do século XV , a lenda de que Madalena
levara o cálice para Marselha, tinha assumido imensa
importância para pessoas como o rei Renné d’Anjou
que chegou a colecionar taças.

Entretanto lendas mais antigas dizem que
Madalena trouxe o Graal, e não uma taça,
para a França.

Robert de Boron cristianizou o cálice informando além dos fatos ,
que após a crucificação a família de José de Arimatéia foi a guardiã do cálice.

Quando submetido à análise cuidadosa,
os romances sobre o cálice se revelam crucialmente baseados
em assuntos de linhagem e genealogia , herança e hereditariedade.

Poderia o mistério ligado a Renné Le Chateau e ao Monastério do Sinai estar ligado , de algum modo, ainda obscuro ao misterioso objeto chamado cálice sagrado?

Em alguns manuscritos, o cálice é chamado Sangraal ou Sangreal.
Sangraal ou Sangreal talvez não devessem dividir-se em san graal
ou sang real. Ou, para empregar a grafia moderna, "sangue real".
Esse jogo de palavras pode ser provocante , mas não é , por si só, conclusivo.

Tomado em conjunto com a ênfase dada a genealogia e linhagem,
contudo, não deixa margem a dúvidas.

A esse respeito, associações tradicionais -
copo que colheu o sangue de Jesus por exemplo -
pareceu reforçar sua posição.

O cálice parece relacionado , de algum modo a sangue e a linhagem ,
o que , obviamente, levanta algumas perguntas:
qual sangue? Qual linhagem?

OS REIS PERDIDOS E O CÁLICE

Apoiados nos romances do rei Arthur da Távola Redonda ,
que viveu no século V e/ ou no início do século VI,
no ápice da descendência Merovíngea na Gália
e contemporâneo de Clóvis.

Se o termos Ursus era aplicado a linhagem Merovíngea ,
o nome Arthur, que também significa Ursus ,
pode ser uma tentativa de conferir a um chefe britânico
uma dignidade incomparável por outro lado,
muitos autores insistem em que a corte de Arthur
era em Nantes (na região da atual bretanha francesa)
e as tradições medievais confirmam que o cálice não foi levado
para a Inglaterra por José de Arimatéia,
mas para a França, por Madalena.

Começa-se então a suspeitar que o próprio cálice,
o sangue real, se referia na realidade ao sangue real da
dinastia Merovíngea, um sangue que era considerado sagrado
e possuidor de propriedades mágicas e miraculosas.

Talvez isso explique porque o templários,
criados pelo Monastério do Sinai para serem guardiães
da linhagem Merovíngea foram declarados também
guardiães do cálice e da família do cálice.

Os romances ligados ao cálice e aos Merovíngeos se ligam,
de forma bastante explícita às origens da cristandade,
a Jesus, a José de Arimatéia, a Madalena.
Nos romances também, os heróis são sempre herdeiros
da casa de Davi, sendo identificado como próprio Jesus.

Então , qual seria a conexão do cálice e dos Merovíngeos a Jesus?
Como pode o cálice se referir, por um lado , a época Merovíngea e ,
por outro a alguma coisa levada por José de Arimatéia à Inglaterra
ou por Madalena à França?

Se o cálice foi o receptáculo do sangue de Jesus
(sangraal ou sangue sagrado) qual a relação com os Merovíngeos?

E porque deveriam estas duas coisas serem relacionadas na época
em que foram, durante as cruzadas, quando as cabeças Merovíngeas
usavam a coroa do reino de Jerusalém, protegida pela
Ordem do Tempo (Templários) e o Monastério do Sinai?

Poderia a linhagem relacionada com o cálice,
levado à Europa Ocidental logo após a crucificação,
ser interligada com a linhagem dos Merovíngeos?

Por outro lado, sabemos que o povo semita escreveu o
velho testamento obedecendo rigorosamente as linhagens ,
a partir de Adão.

Teria esse povo esquecido de dar prosseguimento a genealogia
de Abraão, Isaac, Jacó, Davi, Salomão e ,
quando chega Jesus, eles simplesmente se omitirem!

Os judeus ortodoxos ainda esperam um Messias ,
considerando Jesus como um profeta tradicionalistas que são ,
mesmo nos dias de hoje, teriam se esquecido disso?
Ou o mundo Ocidental desconhece?
O próprio Jesus anuncia seu advento no final dos tempos

e ele obedecia as escrituras e sempre as mencionava.

É bem possível que Madalena fosse a esposa de Jesus e ,
após a crucificação, grávida de 3 meses
tivesse sido levada a Gália, onde comunidades judias já existiam
e essa linhagem se perpetuou incógnita por séculos ,
além de haver casamentos dinásticos,
não só com outras famílias judias , mas também com romanos
e visigodos e , que se aliaram à linhagem real dos tronos ,
engendrando assim a dinastia Merovíngea.

Isso explicaria a extraordinária posição de Madalena
e a importância do culto a ela dedicado durante as cruzadas.
Explicaria a condição sagrada atribuída aos Merovíngeos.
Explicaria o pacto entre a igreja romana e a linhagem sangüínea
de Clóvis (um pacto com os descendentes de Jesus não seriam
um pacto óbvio para uma igreja fundada em seu nome?).

Explicaria a ênfase dada ao assassinato de Dagobert II ,
pois a igreja , tomando partido dessa morte ,
teria sido culpada não somente de um assassinato real mas,
segundo sua própria doutrina de uma forma de assassinato de Deus.

Explicaria a tentativa de erradicar Dagobert da História.
Explicaria a obsessão dos Carolíngeos em legitimar-se,
como chefes do Sacro Império Romano ,
ao clamarem por uma genealogia Merovíngea.

Também explicaria os romances da família do cálice.

As referencias à vinicultura, simbolizava alianças dinásticas.
A vinicultura agora parece simbolizar o processo pelo qual Jesus -
que se identifica repetidamente com a vinha - perpetuou sua linhagem.

Como uma confirmação disso ,
existe uma porta esculpida representando Jesus
com uma porção de uvas. Esta porta se encontra no Sinai, na Suíça.

Obs: a doutrina espírita , consolidada pelo Francês
Leon Hipollite Denizard Rivail (Allan Kardec) ,
no século XIX, também estudou na Suíça e
usava como símbolo de Jesus, a vinicultura.


O REI SACERDOTE QUE NUNCA REINOU

No que diz respeito à tradição popular , a origem e o nascimento
de Jesus são bem conhecidos.
Mas os Evangelhos, nos quais essa tradição é baseada,
são consideravelmente mais vagas sobre esse assunto.
Somente Marcos e Lucas dizem alguma coisa sobre a
origem do nascimento de Jesus e se contestam flagrantemente.

De acordo com Mateus , por exemplo Jesus era um aristocrata,
se não um rei legítimo e de direito - descendente de Davi, via Salomão;
de acordo com Lucas, a família de Jesus,
embora descendente da casa de Davi,era de uma classe menos elevada.

De acordo com Lucas , Jesus , recém nascido ,
foi visitado por pastores;
de acordo com Mateus, foi visitado por reis.

Segundo Lucas a família de Jesus vivia em Nazaré e
depois viajaram à Belém (a história refere que esse censo não ocorreu).

Mateus dizia que a família de Jesus era rica ,
abastada e residira em Belém todo o tempo;
Jesus havia nascido em casa.

Nessa versão, a perseguição de Herodes aos inocentes
impele a família a partir pelo Egito, e só depois de seu
retorno eles vivem em Nazaré.

Os Evangelhos não podem ser incontestáveis ;
ou um dos Evangelhos está errado ou ambos estão.

Quanto mais se estudam os Evangelhos mais claras se tornam
as contradições entre eles.
Não concordam entre si nem mesmo quanto a data da crucificação.

De acordo com João, ela ocorreu no dia anterior ao da celebração
da libertação dos escravos judeus do Egito.

Já Marcos, Lucas e Mateus ela ocorreu um dia depois.

Tampouco os Evangelhos estão de acordo em relação à
personalidade e ao caráter de Jesus:
"um salvador humilde como um cordeiro" (Lucas),

Um poderoso e majestoso soberano,
que veio "trazer a espada e não a paz"(Mateus).

Existem outras discordâncias sobre as
últimas palavras de Jesus na cruz.

Em Mateus e em Marcos essas palavras foram:
"meu Deus , meu Deus, porque me abandonastes?".

Em Lucas, foram: "Pai, perdoai-os pois eles não sabem o que fazem."

Em João, simplesmente: "Está consumado."

Nestas circunstâncias, os Evangelhos são questionáveis
e não definitivos.
Não representam a palavra perfeita de nenhum Deus, ou,
se o fazem , as palavras de Deus têm sido censuradas ,
editadas , revisadas, glosadas e reescritas de forma muito liberal ,
por mãos humanas.

A Bíblia, deve ser lembrado, e isso se aplica ao velho e
novo testamento- é uma seleção de trabalhos e ,
em muitos aspectos , uma seleção arbitrária.

Na realidade, ela poderia conter muito mais livros
que tenham sido perdidos.
Pelo contrário. Foram deliberadamente excluídos.

Em 367 d.C. , o bispo Athanasius de Alexandria compilou
uma série de trabalhos para serem incluídos no NT.
Esta lista foi ratificada pelo Conselho da Igreja de Hippo,
em 393, e novamente pelo Concílio de Cartago ,
4 anos depois, nesses conselhos uma seleção foi aceita.

Alguns trabalhos foram reunidos para formar o NT
como nós o conhecemos hoje ,
outros foram rudemente ignorados.

Como tal processo de seleção pode ser considerado definitivo?
Como poderia um conclave de clérigos decidir infalivelmente
que alguns livros pertenceriam à Bíblia e outros não?

Especialmente quando alguns dos livros excluídos
possuem uma aspiração, perfeitamente válida
à veracidade histórica.

Em 1958, o professor Norton Smith,
da Universidade de Colúmbia,
descobriu em um Monastério próximo a Jerusalém,
uma carta que continha um fragmento inédito do
Evangelho de Marcos.

O Fragmento não tinha sido perdido,
mas aparentemente suprimido,
sob a instigação se não pedido expresso ,
do bispo Clemente de Alexandria,
um dos mais venerados antigos padres da igreja.

Ele reconhece livremente que existe um
autêntico evangelho secreto de Marcos.
E instruiu Theodore a negá-lo alegando
"que nem todas as verdadeiras (coisas) devem ser ditas
a todos os homens" e inclui a transcrição do texto,
palavra por palavra, em sua carta:
(Smith, Secret Gospel, p. 14 a 16)

"E eles chegaram a Betânia,
e uma mulher cujo irmão havia morrido, estava lá.
E, vindo, ela se prostrou ante Jesus e lhe disse:
Filho de Davi, tenha piedade de mim.
Mas os discípulos a empurraram.
E Jesus, ficando com raiva, foi com ela até o jardim
onde estava a tumba.
E imediatamente, um grande grito foi ouvido na tumba.

E imediatamente, indo na direção de onde estava o jovem,
ele estendeu sua mão e o levantou, segurando-o pela mão.
Mas o jovem, olhando para ele,
o amou e começou a implorar que pudesse segui-lo.

E saindo da tumba eles foram para a casa do jovem,
pois ele era rico.
E depois de 6 dias, Jesus lhe disse o que fazer
e à noite o jovem foi Ter com ele,
usando uma roupa de linho sobre seu corpo nu.
E ele permaneceu com ele aquela noite,
pois Jesus ensinou-lhe o mistério do reino de Deus.
E então, se levantando, ele retornou ao outro lado do Jordão".

Embora esta episódio não esteja em Marcos,
ele é bastante familiar,
na cura de Lázaro no quarto Evangelho (João).
Contudo, existem algumas variações significativas.

Em primeiro lugar, existe um "grande grito"
na tumba antes que Jesus afaste a rocha ou
instrua seu ocupante a levantar-se.
Isto sugere que o ocupante não estava morto,
negando assim qualquer elemento miraculoso.

Em segundo lugar, no episódio de Lázaro,
parece haver algo mais do que as narrativas
aceitas nos levam a acreditar.

Como argumenta o professor Smith,
é na realidade muito mais provável que todo o episódio
se refira a uma iniciação ,
uma morte e renascimento , rituais e simbólicos ,
de um tipo muito comum no Oriente Médio na época.

Na realidade, as únicas referencias a Lázaro estão
nos Evangelhos de João.
Se o Evangelho de Marcos foi tão dramaticamente expurgado,

ele foi também carregado com adições espúrias.
Em sua versão original ele termina com a crucificação,
o enterro e a tumba vazia.
Não existe a cena da ressurreição , ou a reunião com os discípulos.

Algumas Bíblias mais modernas contém um final mais convencional
para o Evangelho de Marcos incluindo a ressurreição.

Mas praticamente todos os estudiosos da Bíblia concordam
em que este final expandido é uma adição posterior ,
datada do final do século II e anexada ao documento original.
(Segundo o Codex Vaticanus e o Codex Sinaiticus,
o Evangelho de Marcos termina em 16,8).

Se o Evangelho de Marcos foi tão prontamente manuseado,
é razoável assumir que os outros Evangelhos
foram tratados de forma similar.

De acordo com a tradição teria, a mãe de Jesus veio a morar no exílio,
em Éfeso, onde o quarto Evangelho teria surgido depois.

Não há qualquer indicação de que o "discípulo amado"
tenha cuidado da mãe de Jesus durante todo o resto da vida.

Segundo o professor Schonfield ,
o quarto Evangelho provavelmente não foi composto em Éfeso,
mas somente retrabalhado, revisado e editado lá por um grego idoso,
que trabalhou segundo as próprias idéias. (Schonfield, Passover Plot, p. 119,134)

Se o discípulo amado não foi para Éfeso, o que aconteceu com ele?
Se ele e Lázaro são a mesma pessoa, esta pergunta pode ser respondida,
pois a tradição é bastante explícita sobre o que aconteceu com Lázaro.
Segundo a tradição e segundo alguns escritores antigos da Igreja,
Lázaro e Madalena, Martha, José de Arimatéia e alguns outros,
foram transportados por um navio até Marselha (Sul da França).
(ref. De William de Malmesbury, The Antiquities of Glastonbury)

Lá, José teria se consagrado por São Felipe e enviado à Inglaterra,
onde estabeleceria a Igreja de Glastonbury.

Lázaro e Madalena teriam permanecido na Gália.
A tradição afirma que Madalena morreu em

Axien -Provence ou em Saint-Baume,
e Lázaro em Marselha, após haver fundado o primeiro Bispado.

Se Lázaro e o Discípulo amado forem a mesma pessoa,
haverá uma explicação para o desaparecimento conjunto de ambos.
Lázaro, parece Ter sido levado à Marselha juntamente com sua irmã -

que, como afirma a tradição posterior,
carregou com ela o cálice sagrado, o sangue real.


A dinastia de Jesus

O Evangelho de Mateus afirma que Jesus era de sangue real,
descendente de Salomão e Davi.
Ele poderia Ter a pretensão legítima ao trono da Palestina unida.

Ele teria enfrentado a oposição que enfrentou,
precisamente em virtude de seu papel,
o papel de um rei-sacerdote que poderia unificar o seu país e o povo judeu,
representando assim uma séria ameaça tanto a Herodes quanto à Roma.

Sugerir que Jesus tivesse tal pretensão é desafiar a imagem do
"pobre carpinteiro de Nazaré".

Em primeiro lugar, existem dúvidas à respeito da cidade de Nazaré
no tempo de Jesus.
Ela não aparece nos mapas romanos, documentos ou registros.

Não é mencionada no Talmud nem nos textos de Paulo.
Nem mesmo o historiador Flavius Josephus -
Que comandou tropas na Galiléia e listou as cidades da província -
mencionou Nazaré.

Em suma, parece que Nazaré não surgiu como cidade
até algum tempo depois da revolta de 68-74 d.C.,
e que o nome de Jesus se tornou associado a ela
em virtude da confusão semântica.

Sendo de Nazaré ou não, não há tampouco alguma indicação
de que Jesus tenha sido um "pobre carpinteiro".
( Vermes, Jesus the Jew, p. 21, menciona que n
os provérbios do Talmud o nome aramaico denotando
carpinteiro ou artesão (naggar) significa homem culto ou intelectual)
Nenhum dos quatro Evangelhos o descreve como tal.

Na verdade, as evidências nelas contidas sugerem o contrário.
Ele parece Ter sido bem educado.
Parece Ter recebido treinamento para rabino e
Ter conversado tão freqüentemente com pessoas ricas
e influentes quanto com os pobres.
Nicodemus, José de Arimathéia, o casamento de Canaã ,

sugere que Jesus e sua mãe eram membros de uma casta.

Se Jesus era Rabino, era casado; se era casado,
seria muito estranho que não pudesse Ter filhos.
Se Jesus era um aristocrata, e se ele foi casado com Madalena,

é provável que ela fosse de situação social comparável.
E, realmente, parecia ser.
Entre suas amigas, estava a esposa de um importante oficial de Herodes.

Nos documentos do Monastério do Sinai, Jerusalém -
a Cidade Santa e capital da Judéia -
tinha sido originariamente propriedade da tribo de Benjamim.
Depois os benjamitas foram dizimados em uma guerra
com as outras tribos de Israel, e muitos deles partiram para o exílio,
embora alguns tenham permanecido.
Um descendente desses remanescentes era Paulo,
que afirma explicitamente ser um benjamita ( Romanos 11:1)

De acordo com todas as narrativas do NT,
Jesus era da linha de Davi e, portanto, da tribo de Judá.

Aos olhos dos benjamitas, que tiveram Saul deposto por Davi,
isto pode tê-lo tornado um usurpador.

Esta objeção poderia ser neutralizada se este fosse casado
com uma mulher benjamita.
Tal casamento teria constituído uma importante aliança dinástica,
repleta de conseqüências políticas.
Ela não só teria fornecido a Israel um poderoso rei-sacerdote, c
omo também teria desempenhado a função simbólica de
devolver a Jerusalém aos seus donos originais e legítimos.

Tal homem teria sido realmente o "rei dos judeus".

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